A Polícia Federal deflagrou a operação Vigilância Clandestina, na manhã desta quarta-feira (26), em Santa Maria. A ação teve como objetivo coibir a prestação ilegal de empresas que prestam serviços de segurança privada, especialmente aqueles que envolvem o uso de armas de fogo sem a devida autorização. Na ocasião foram apreendidos coletes balísticos, cassetetes, rádio comunicadores, facões e uma arma de fogo.
Alvo da operação é um empresário
A apuração teve início em 2025, em razão de indícios de que um empresário explorava irregularmente a atividade de segurança privada, inclusive com a utilização de armas de fogo e participação de um policial militar. Foram identificadas diversas ocorrências de possíveis delitos e abusos cometidos no exercício das atividades de segurança privada, além de dezenas de publicações em redes sociais que evidenciavam o uso indevido e ostensivo de armamentos, confirmando a irregularidade dos serviços prestados.
O empresário já havia sido alvo de fiscalização e processo istrativo da Polícia Federal, sendo formalmente notificado sobre a proibição de continuar exercendo tais atividades sem a autorização necessária. A conduta investigada configura crime de oferecimento ilegal, na qualidade de sócio ou proprietário, de serviços de segurança privada armada, com pena de detenção de um a três anos, além de multa.
A Polícia Federal possui atribuição investigativa ampla para reprimir atividades ilegais e clandestinas de segurança privada, atuando de forma autônoma na fiscalização e controle das empresas prestadoras desse serviço. A PF é responsável por autorizar, cadastrar, controlar, fiscalizar e autuar as empresas e profissionais de segurança privada, inclusive os que estiverem atuando sem autorização ou em desconformidade com a legislação.
Foto: PF/Divulgação